A polícia investiga a morte de Adilson Uarthe, que foi a óbito na segunda-feira (5), vítima de um disparo de arma de fogo, com suspeita de atentado contra a própria vida. Ele estava sendo levado para socorro médico, da localidade de Santa Silvana, para Pelotas, pela Ecosul ( por chamado da família), que prestou o primeiro atendimento. Adilson não resistiu ao ferimento, morrendo durante o deslocamento. 

 Foram acionados a perícia, a Volante e a Brigada Militar. O perito do IGP,  no exame preliminar do corpo, percebeu que havia um ferimento de entrada do projétil nas costas de Adilson, o que colocou em xeque as primeiras informações de que teria atentado contra sua vida. Na casa da vítima a polícia localizou um revólver calibre 38 e munição do mesmo calibre. 

O delegado Félix Rafanhim, titular da Delegacia de Homicídios de Pelotas, informou que a esposa da vítima foi chamada para depoimento e alegou que Adilson  pediu a arma e quando ela passou, a mesma disparou. Após o depoimento ela foi liberada. 

A morte, conforme o policial, está sendo considerada, a princípio, como homicídio doloso consumado. “Mas  analisaremos a questão do acidente e a culpa (podem andar juntas).  A arma será encaminhada para perícia”. Ainda conforme o policial, o tiro entrou pelas costas, mas não em ângulo reto. “Com o resultado das perícias vamos avaliar as alegações dentro do contexto”, finalizou o delegado Rafanhim.

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